domingo, 22 de janeiro de 2012

Fundação de Rotarianos de São Paulo

A Fundação de Rotarianos de São Paulo é o tema de capa da Brasil Rotário de setembro de 2011.

Rotary e Bill Gates contra a Pólio



A luta para erradicar a paralisia infantil ganhou um investimento significante da instituição filantrópica de Bill Gates, da Rotary International e dos governos britânico e alemão.

A Bill and Melinda Gates Foundation entregou 255 milhões de dólares à Rotary International, que por sua vez contribuirá com mais 100 milhões de dólares dentro dos próximos três anos. Ao mesmo tempo, o governo da Alemanha e do Reino Unido entregaram o equivalente a 137 milhões e 100 milhões, respectivamente, totalizando o investimento em 630 milhões de dólares.

"Sabemos exatamente quantas crianças tiveram polio (paralisia infantil) no ano passado: 1.625", disse Gates num discurso em San Diego, na assembléia internacional da Rotary. "Comparados aos números de 20 anos atrás, não é muito. Muitos podem achar que é pouco, mas não há qualquer nível aceitável para a doença".

Gates completou dizendo que não se podem manter o nível de um ou dois mil casos por ano. "Ou erradicamos ou voltaremos aos dias de centenas de milhares de casos por ano", disse ele.

Desde que se aposentou na Microsoft, Bill Gates tem dedicado seu tempo à fundação de caridade que leva seu nome e de sua esposa. Várias áreas principais são alvo da entidade, incluindo cuidados com saúde, da qual a paralisia infantil faz parte, bem como HIV/AIDS, malária, pneumonia e cuidados com a saúde materna e infantil.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

“O BRADO RETUMBANTE”

A máxima televisiva “esta é uma obra de ficção e qualquer semelhança, fatos ou acontecimentos NÃO terá sido mera coincidência”

Enquanto o país está anestesiado discutindo se houve ou não estupro no famigerado BBB e poucas vozes discordantes surgem para criticar a programação da Rede Globo, coisas boas na TV vão sendo ignoradas. Não vou defender nem atacar a "Vênus platinada", mas a mesma emissora que produz programação de "quinta" é capaz de nos levar a uma reflexão com um programa de qualidade. Quase ninguém comentou ontem (terça-feira (17/01/2012) a respeito da estréia da minissérie global "O Brado Retumbante". Não vi qualquer citação no trading topics do Twitter, diferente das futilidades (ex. A Luiza que está no Canadá). A obra de ficção faz questão de se apresentar como tal, mas é baseada em fatos reais. A obra retrata com riqueza de detalhes como são os bastidores do poder ao relatar a história do político honesto e mulherengo que chega à Presidência da República por acaso e ao tentar barrar os corruptos enfrenta uma crise política. A minissérie deveria ter uma repercussão bem maior pela relevância e trabalho de educação política que proporciona ao país. No entanto, a ignorância do brasileiro retratada com mestria pelo ministro corrupto interpretado por José Wilker numa cena em que ameaça de inviabilizar o governo caso o presidente faça uma faxina ética. Aquele diálogo é um aviso da Globo à nação: enquanto formos ignorantes teremos BBB. 

FICCÇÃO SOCIOLÓGICA
A minissérie não tem qualquer preocupação com a questão jurídica. Um presidente da Câmara assume a presidência do país na segunda metade de um governo de forma interina e fica no cargo até o fim da gestão. Na vida real, numa situação dessas, ele fica no cargo até que sejam realizadas eleições indiretas. A sacada do autor da minissérie, Euclydes Marinho, foi mostrar que alguém que combate a corrupção no Brasil só chega ao poder por acaso. Isso não quer dizer que todo governante brasileiro é desonesto, mas que para ter apoio político ao assumir o Poder Executivo ele precisa acomodar interesses (muitos deles escusos). Por isso recomendo aos leitores que acompanhem "O Brado Retumbante" para entender os bastidores da política aqui e alhures.

ISTO É BRASIL
No Brasil, se um jogador de futebol chega atrasado ou falta a um treino o assunto se torna motivo de grande polêmica. Esta semana no meio esportivo só se falou da ausência de Adriano a um treino no Corinthians. Nunca se fala no mesmo nível de cobranças quando um político não aparece ao trabalho. Cobramos dos jogadores de futebol o que deveríamos cobrar dos políticos. Talvez seja por isso que somos 5 vezes campeões do mundo com a bola nos pés e recordistas no campo da corrupção.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Desafio da logística 2012


Ano novo, resoluções para 2012 e vemos pela frente muitos desafios.

As empresas se perguntam onde investir, em qual área colocar mais recursos, qual profissional contratar? Os jovens profissionais gostariam de ter mais informações sobre seu futuro, as diferentes áreas e os cursos que podem abrir as portas do mercado de trabalho. E todos olham para o governo, esperando que as obras que destravarão nossos gargalos infraestruturas saiam do papel.
Por isso, neste início de ano, peço atenção ao desafio que a logística impõe às empresas, aos profissionais e ao governo.

Empresas
As empresas, não importa o setor de atuação, estão envolvidas de alguma forma com a logística. Elas precisam manter em equilíbrio o malabarismo envolvendo estoques, distribuição, compras, etc. Inclua nessa equação a automação, cada vez mais presente nas indústrias, e você encontra uma receita muito difícil de acertar.
A luta pela eficiência passa pelo ajuste fino de todos estes elos. Mas nada disso poderá funcionar sem que os próximos dois participantes do processo façam suas partes: profissionais e governo. Continue lendo.

Profissionais
A logística de alguns anos atrás era feita majoritariamente por administradores e engenheiros. Hoje, o mercado ainda tem a disposição estes profissionais, mas as carreiras, deveres e atribuições aumentaram, assim como aumentou a oferta de mão-de-obra com os cursos técnicos, tecnólogos e bacharelados específicos em logística.
Isso indica que qualificação é a palavra de ordem. Tenha consciência do que você quer (e pode) alcançar, faça cursos extras, especialize-se. As vagas existem, mas você precisa oferecer um currículo adequado, compatível e bem qualificado.
Empresas focadas e profissionais qualificados conseguem fazer a diferença. Mas para deslanchar é preciso que o terceiro elo esteja na mesma corrente rumo ao desenvolvimento: o governo.

Governo
O governo é a locomotiva da qualidade infraestrutural de um país. No Brasil, esta frase tem peso duplo. Primeiro, porque o governo não tem agido no sentido de destravar os nós que atrasam nossa logística. Segundo, porque essa locomotiva não tem trilhos disponíveis, visto que nossa malha ferroviária é vergonhosamente pequena.
Precisamos eleger com mais cuidado e colocar pressão contínua nos nossos governantes para que as obras que são necessárias para o bom andamento da logística nacional saiam das gavetas e rumem para as construções, sem atalhos nem desvios (incluindo aí os desvios financeiros criminosos).

Conclusão do desafio Logística 2012
Se os três envolvidos estiverem afinados, a banda tocará bonito em 2012. Empresas focadas, profissionais qualificados e governo comprometido poderão fazer de 2012 o ano da virada para a logística no Brasil.

 
Fonte: Escrito Por : Leandro Callegari Coelho em : terça-feira, 3 jan, 2012